Dois grandes com demonstração de pequenez.
As notas oficiais publicadas pelo CSA e pelo CRB exibiram um discurso fora de propósito. As duas notas são desnecessárias, impróprias e não contribuem para o crescimento do futebol alagoano.
Ao analisar as duas notas fica claro que a grandeza que CSA e CRB representam não cabem em tamanha pequenez dos que redigiram e proporcionaram um show de horrores com insinuações e desconfianças na nota azulina e um linguajar de torcedor, com enormes erros de português e com soberba na nota regatiana.
O papelão proporcionado por ambos mostra um despreparo que beira o absurdo. E mais, mesmo em tempo de pandemia incita a rivalidade e a violência de torcedores que ‘abraçam’ – nem todos tiveram esta postura – as ideais estapafúrdias defendidas por um e pelo outro. Recebi várias mensagens de torcedores, tanto de CSA, como de CRB, que fizeram questão de afirmar a indignação ou a vergonha em ver seu clube usando um texto deste usando o nome do clube.
Sem saudosismo, sinto falta do tempo em que os protagonistas ás vésperas do clássico eram os jogadores. O novo modo do futebol, isolados em seus centros de treinamentos, os clubes fazem mistério, não valorizam atletas pois os protagonistas são os cartolas.
Não vou, nem quero me estender mais neste tema pois não vale a pena valorizar algo tão negativo proporcionado por quem teria a obrigação de preservar o que há de bom no clássico.
Antes da bola rolar, claramente, os dirigentes fizeram um gol contra.
Por Marlon Araújo