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Polícia diz que hipótese principal é que Ágatha morreu com tiro de PM

A Polícia Civil (PC) informou que a hipótese mais provável é que o disparo, que matou  Ágatha Félix, de 8 anos, no Complexo do Alemão, foi feito por um policial militar. A suspeita surgiu menos de 24 horas após a reprodução simulada do momento.

A polícia investiga se o projétil acertou em um poste e um dos fragmentos passou pelo banco de trás de uma Kombi e acertou a menina de oito anos.

O laudo da reprodução simulada deve sair em 30 dias ou menos, já que foi pedida prioridade para a elucidação da morte de Ágatha.

Um laudo já liberado pela polícia evidenciou que o fragmento, retirado do corpo de Ágatha ainda no hospital, é compatível com o tipo fuzil. Na semana passada não foi possível, no entanto, determinar o “calibre nominal da arma”, pelo fragmento ser muito pequeno.

Versões

As testemunhas civis ouvidas pela Delegacia de Homicídios da Capital dizem que ouviram dois disparos e garantiram que não havia confronto entre policiais e traficantes no momento em que Ágatha foi baleada.

Dois dos policiais já ouvidos pela polícia que participaram da reconstituição, no entanto, contaram que um homem na garupa de uma moto atirou contra eles.

Por causa disso, eles teriam disparado ao menos duas vezes, revelaram o G1 e a GloboNews.

O local onde Ágatha foi baleada, segundo fontes da investigação, tinha sinais de confrontos antigos e recentes.

A primeira versão oficial da PM dizia que bandidos atiraram de múltiplos pontos dentro do Alemão, e que por isso os policiais reagiram.

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