Prefeito Gilberto Gonçalves alvo de 2a denúncia ser cassado nas próximas semanas

Nesta quinta-feira, 13, a Câmara de Vereadores da terceira maior cidade de Alagoas em população (74,5 mil habitantes), decidiu aceitar a segunda denúncia formalizada contra o prefeito do município, Gilberto Gonçalves (PP).

Esta é a segunda investigação aberta no Legislativo em 15 dias. A primeira foi aceita no último dia 30 de maio. O prefeito é acusado de improbidade administrativa.

Hoje a Câmara de Vereadores de Rio Largo aceitou as denúncias apresentadas por Helder Cavalcante de Moura contra Gilberto Gonçalves (PP). Durante sessão ordinária, os parlamentares aprovaram a criação de uma Comissão Processante (CP), para investigar entre outros supostos crimes, a aquisição de um imóvel em nome da sua filha menor de idade ( 14 anos), como ‘laranja’.

Nesse segundo processo, o prefeito é acusado de crimes de responsabilidade e atos de improbidade administrativa, a partir de um dossiê com diversas denúncias que foi entregue aos vereadores não última terça-feira.

O primeiro processo contra Gilberto Gonçalves já está em andamento. A Comissão Especial Processante de Investigação (CEI) criada pela Câmara Municipal da cidade terá no mínimo 30 e no máximo 90 dias para apresentar suas conclusões.

Neste processo, Gilberto Gonçalves é acusado de utilizar viaturas oficiais da prefeitura, além de funcionários municipais, para transportar animais abatidos para a sua empresa particular.

Vereadores do município avaliam que o processo pode ser concluído antes dos 90 dias. “O prefeito terá amplo direito à defesa, as testemunhas serão convidadas a depor e os documentos serão analisados. Mas como esse é um caso com muitas provas já apresentadas, acreditamos que a CEI deverá tomar uma decisão antes mesmo dos 90 dias”, aponta um vereador do município. “Nas próximas semanas a a CEI deve apresentar já uma decisão final, que será submetida ao plenário”, emenda.

Atualmente, Gilberto Gonçalves tem dificuldades de relacionamento com os vereadores. O primeiro pedido de investigação, assim como o segundo, aprovado nesta quinta-feira, teve 9 dos 11 votos possíveis na Casa.

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