Voltado para crianças: Governo inicia construção do sexto hospital em Alagoas
“Hoje é um dia muito especial para Alagoas. Vamos iniciar a obra do sexto hospital em nosso Governo. Nós já iniciamos e concluímos o Hospital da Mulher e o Metropolitano, em Maceió; o Hospital Regional do Norte, em Porto Calvo; o Hospital Regional da Mata, em União dos Palmares; e estamos concluindo o Hospital Regional do Alto Sertão, em Delmiro Gouveia, que será entregue nos primeiros meses de 2021. A obra já passa de 80% de execução”, citou Renan Filho.
Ele afirmou que existe em Alagoas uma demanda reprimida por atendimento em pediatria, sobretudo no tocante à internação e à realização de exames específicos. “Esse hospital será fundamental para a atenção da saúde das nossas crianças, tanto de Maceió quanto do interior, onde muitas delas precisam de um internamento e não têm. Elas poderão, em breve, se internar num hospital decente, digno, preparado e alinhado com as novas tendências”, disse Renan Filho.
Estrutura
Numa área de 4.261,29 m², o Hospital da Criança vai contar com dois pavimentos. O térreo terá 12 áreas divididas entre a Urgência e Emergência, Ambulatório, Laboratório, Agência Transfusional e o Serviço de Nutrição e Dietética (SND). Também estarão presentes nesse pavimento o Lactário, Serviço de Raios X, de Ultrassonografia e de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVS), além de auditório e dos setores administrativo, repouso e vestiário para servidores.
“Vamos contratar profissionais especializados na saúde infantil: médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, ou seja, teremos novas vagas na saúde pública. Esse programa de construção de hospitais vai gerar cerca de 10 mil empregos aos profissionais da saúde em Alagoas; na verdade, já está gerando. Ano que vem, teremos um grande concurso público para a área da saúde, o maior dos últimos tempos”, destacou Renan Filho.
Já no pavimento superior do Hospital da Criança ficarão dois quartos para isolamento e as enfermarias de internação, totalizando 52 leitos. Do total, 20 leitos serão destinados a menores de 1 ano, 16 leitos para crianças entre 1 a 4 anos, oito leitos para pacientes na faixa etária de 5 aos 9 anos e mais oito voltados a usuários com idades entre 10 e 14 anos.
O Hospital da Criança vai contar, ainda, com atendimento eletivo, realizado por meio de agendamento, através da Central de Regulação. A nova unidade hospitalar também ofertará atendimento de urgência e emergência e, dessa forma, irá contribuir para desafogar a Unidade Pediátrica do Hospital Geral do Estado (HGE), que, por ser porta aberta, atende crianças de todas as regiões de saúde.
“A ideia e concepção desse hospital é o preenchimento de um vazio assistencial muito grande. As crianças alagoanas, principalmente aquelas que dependem do atendimento em saúde pública, nunca tiveram um acesso exclusivo para atendimento de urgência e emergência; dividiram durante anos e anos, décadas e décadas, o seu espaço no Hospital Geral do Estado. A Clínica Daisy Brêda é da década de 1930, um equipamento antigo e que precisava desse reforço, dessa atualização”, ponderou o secretário de Estado da Saúde.
Durante a solenidade e em entrevista coletiva, Alexandre Ayres anunciou que até o final de janeiro de 2021 dará, juntamente com o governador Renan Filho, a autorização para a construção de mais três UPAS em Maceió, que serão erguidas no Jaraguá, no Eustáquio Gomes e na Chã da Jaqueira.
Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) pretende realizar, no próximo ano, uma ampla reforma no HGE, cuja carga de atendimento será reduzida em até 50% com a rede de novos equipamentos implantada pelo Governo do Estado.
“O HGE, quando assumimos, era o único equipamento resolutivo. Hoje, temos vários outros e, por isso, ele vai receber novos investimentos para prestar um serviço diferenciado a menos pessoas e muito mais qualificado. Essas mudanças na saúde de Alagoas serão definitivas. Ninguém poderia mudar o Hospital Geral do Estado como vamos fazer se não tivesse feito todos os outros equipamentos, percorrido esse caminho que percorremos, fora isso seria apenas retórica: dizer e não fazer, como no passado”, afirmou Renan Filho.