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World2fly da Iberostar só voa para o Brasil quando a imagem melhorar

O Grupo Iberostar, depois de anunciar a criação de sua companhia aérea, se posicionou interessado em iniciar voos para o Brasil, mas só depois que a imagem do país melhorar internacionalmente com relação ao covid-19. Segundo Gabriel Subídas, presidente da World2Meet (W2M), operadora do Grupo Iberostar, Gabriel Subías, a World2Fly já tem assinado contrato para dois A350 novos e negocia um A330 (negociado com outra aérea) para ingressar na frota.

O início das operações deve ser entre a Espanha e três destinos no Caribe, onde o grupo possui resorts: República Dominicana, Cuba e México. A empresa também deve ter saídas de Portugal e é um desejo de Subías ter um voo para Salvador, onde a Iberostar tem dois resorts.

A atuação da World2Fly será apenas em voos de longo curso, de olho nos viajantes em férias entre a Europa e o Caribe, e possivelmente o Brasil, mas só depois que a imagem de insegurança existente seja eliminada.

A W2M, segundo Subías, ainda está analisando novos negócios, como uma operadora de circuitos na Europa e uma nova rede de agências de lazer. E contratando novos diretores para cada unidade, especialmente a companhia aérea, que está a menos de um ano do lançamento.

A criação da companhia aérea e dessas outras empresas revive no Grupo Iberostar o projeto dos anos 1990, quando tinha a Iberojet, Turavia, Via Tours e outras marcas, formando um grupo com empresa aérea, receptivo, lojas e operadora, além dos hotéis. Só que agora o projeto está maior e com mais qualidade, segundo Gabriel Subías.

“Hoje o cenário do Turismo é outro. Antes tínhamos a força da rede de lojas e só. Agora, temos uma plataforma tecnológica de ponta, mais dinamismo na contratação de hotéis e fornecedores, uma operadora mais abrangente e mais qualidade. Veja que vamos lançar a aérea com dois A350 novos, diretos da fábrica, um avião moderno e zero quilômetro”, explica ele. “Nossa rede hoje é mais sofisticada”, avalia.

A operadora, segundo ele, terá atuação na venda generalista de produtos de sol e praia, com foco no Caribe, e nas grandes viagens, que são circuitos mais completos, que podem envolver o luxo, mas não necessariamente, e que têm um tíquete médio de cerca de três mil euros por passageiro.

Brasil

 

No ano passado, a World2Meet teve uma venda de 800 milhões de euros, especialmente na comercialização de hotelaria. A empresa já tem bases na Espanha, Portugal, México, Cuba, República Dominicana, Egito, Turquia, Marrocos, Bulgária, Dubai e Tailândia, além de um receptivo forte na Espanha, atendendo principalmente europeus.

No Brasil, a W2M já vende para operadoras, como a CVC, e para OTAs, e segundo Subías a meta é ampliar os parceiros por aqui. Com cerca de 300 mil hotéis no portfólio, a empresa ainda analisa se atenderá as agências de viagens no País. “Cheguei em 15 de fevereiro e logo depois veio a pandemia, então estamos estudando ainda projetos que já havia antes, como a de operadora de circuitos, e outras oportunidades. Mas vamos ampliar os negócios com o Brasil”, disse.

Resorts

PANDEMIA
A crise causada pela covid-19 vai levar a empresa a vender este ano 25% do total de 2019, ou 200 milhões de euros.

“Desde junho estamos sentindo uma recuperação, alcançamos 45% das vendas pré-pandemia, mas temos sentido duas tendências: muito mais cancelamentos e vendas para o próprio país. Mexicanos viajando no México, espanhóis na Espanha e por aí vai. Estamos trabalhando, mas não crescendo… Mas à medida em que os viajantes vão se sentindo mais seguros, acreditamos na retomada imediata dos produtos de lazer”, finaliza o executivo, prometendo visitar o Brasil assim que possível para dar continuidade aos projetos com o País.

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