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Empate do CRB e derrota do CSA dificultam acesso dos alagoanos

A semana foi toda da expectativa para os times alagoanos. Fazendo confrontos diretos em busca do G4, CRB e CSA poderiam se posicionar entre os melhores da competição e isso seria para o CRB o retorno ao G4 e para o CSA a chegada pela 1ª vez. Mas não deu para o torcedor ‘sextar’ por completo.
O CRB correu muitos riscos de uma nova derrota em casa, chegou a estar perdendo por 2 a 0, mas reagiu e buscou um empate em 2 a 2, que apesar de ter um ‘sabor de vitória’ pela reação, foi o sétimo jogo do Galo sem vencer em casa, novamente os resultados dos adversários pelo acesso foi até certo ponto satisfatório, apenas o Goiás venceu.

Já o CSA chegou a competir, fez até um bom jogo, notadamente no 1º tempo, mas caiu frente a eficiência do Goiás que fez um gol no começo do jogo e outro ao final do tempo inicial, abrindo 2 a 0 e já etapa final ampliar com um terceiro gol. O CSA ainda buscou o gol de honra com Dellatorre mas não conseguiu evitar uma derrota que trava a reação da equipe em busca do G4 deixando novamente o CSA a duas rodadas do G4.
O CRB precisará urgentemente voltar a vencer e na pior das hipóteses deixar a diferença para o quarto colocado em uma distânca acessível a uma rodada. Já o CSA teve suas chances ainda mais reduzidas pois voltou a ter uma diferença maior para o quarto colocado, que neste momento é de cinco pontos.

CRB 2 X 2 GUARANI : recuperação quando derrota era dada como certa
O Guarani iniciou a partida com imposição de jogo, com um terço final muito bem organizado, com Jr Todinho flutuando pelo lado direito e Bruno Sávio infiltrando no meio dos zagueiros, Alanzinho e Régis atacavam espaço.

Com esta formatação de jogo do Bugre, era esperado que o CRB atacasse espaços e jogasse em profundidade com Jajá e Pablo Ddygo. O resultado foi que aos sete minutos, em uma bola parada, o goleiro Digo Silva teve uma falha bisonha e Thales abriu o marcador para o Bugre. Para quem vinha buscar o resultado aos sete minutos já está vencendo, o jogo passava a ficar a feição do time paulista.

O CRB sentiu um pouco o gol sofrido, mas aos poucos foi criando volume, mas seguia com muita dificuldade de se organizar ofensivamente.. Jean Patrick abusava de passes laterais e para trás e com dois volantes com a mesma característica deixava o CRB sem efetividade no momento ofensivo.
O CRB chegou a finalizar oito vezes, mas não conseguiu incomodar a defesa do Guarani.
Em apenas um lance, Bressan tentou surpreender e o goleiro do Bugre fez a defesa.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Allan Aal optou por não realizar modificações. Entendo que a opção foi para dar moral ao grupo,ofertar confiança, tentar reposicionar e buscar com as mesmas peças, a recuperação na partida. O time passou a apresentar uma marcação mais adiantada, rondava a meta do Guarani, mas efetivamente não conseguia construir chances efetivas.
Allan Aal resolveu mudar e fez uma mudança tática. Quatro homens mais a frente, com dois centroavantes por dentro (Nicolas Careca e Junior Brandão – que veio para o jogo – e Jajá e Pablo Dyego pelos corredores. O técnico deu a sinalização que buscaria o empate. Foram sacados Bressan e Jean Patrick, que não apresentaram inspiração ofensiva e notadamente Bressan mostrava uma ausência de ritmo em função de um bom tempo que não era utilizado.
Veio um golpe duro. Logo após as mudanças, o Guarani chegou ao segundo gol. Após o CRB montar um 4-2-4 para tentar o empate, o Galo tem um falta em seu favor, Wesley bate, a bola é afastada pela defesa do Guarani, aciona o Régis e ele invade o campo de defesa, busca o passe para o Alanzinho, Reginaldo não sai para impedir a progessão, acaba recuando, retirando a possibilidade de deixar o ataque em impedimento, Bidu ultrapassa, ele vai ao fundo cruza com precisão no meio dos zagueiros, Régis chega batendo, sem chances para Diogo Silva, Guarani 2 a 0.
A partir deste momento, tudo parecia perdido, o Rei Pelé era um silêncio só, mas o CRB começou a reagir na força, na imposição e na movimentação dos jogadores. Emerson e Dudu vieram para o jogo. Allan Aal teve o mérito de insistir com Jajá e foi justamente ele, que em uma jogada exporádica, foi ao fundo, deu a assistência e Junior Brandão marcou o gol recolocando o CRB no jogo.

O time passou a aumentar o volume de jogo e justamente nos minutos finais, um lance entre Guilherme Romão e Maxwell, o VAR indicou a revisão do lance e o árbitro Eber Roberto Lopes deu a penalidade. Wesley bateu com categoria, marcou o gol de empate e que trouxe um sabor de vitória par o CRB. Apesar de chegar a sete jogos sem vencer em casa, o CRB somava um ponto após estar perdendo por 2 a 0.
Craque da partida: Régis (Guarani)
Garçom: Jajá (CRB)
Técnico : Daniel Paulista

GOÁS 3 X 1 CSA: placar de eficiência do Goiás contra o CSA que limitou-se a competir
O placar de 3 a 1 mostra uma superioridade contundente do Goiás sobre o CSA. O desempenho das equipe não mostrou isso. O Goiás venceu com méritos mas com um CSA que competiu e incomodou o adver´sario. No entanto, não teve eficiência na construção ofensiva.

Desde o começo o CSA fazia um bom jogo, discutia a partida com o Goiás, mas aos seis minutos, veio o gol do time goiano em uma jogada de contra-ataque iniciada por Alef Manga e finalizada por Luan Dias.

O CSA não sentiu o gol tomado. Imediatamente foi em busca do empate e só não conseguiu graças do goleiro Tadeu que defendeu um voleio de Iury Castilho.

O CSA seguiu insistindo, construindo, sem muita contundência, mas buscando o empate. Ainda teve a perda de Didira, que estava bem no jogo e com a sua saída, o CSA precisou mudar a forma de jogar, a proposta de marcar graças a entrada de Renato Caja. No entanto, o Goiás tem Marcelo Cabo como técnico e em uma nova ação ofensiva, o time chegou ao segundo gol no finalzinho do primeiro tempo. 2 a 0 era uma pancada para um time que competiu no tempo incial.

Vem o segundo tempo, o CSA precisou se expor mais e acabou toando o terceiro gol. A diferença indicava muita dificuldade para reagir, Em um rebote da defensiva do Goiás após um chute de Renato Cajá, o artilheiro Dellatorre marcou o gol de honra do CSA. A derrota quebrou a sequencia positiva do time azulino e complicou a possibilidade de brigar por acesso.

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