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Arthur Lira vice de Bolsonaro ou senador? “são dois cargos honrosos”



				Arthur Lira vice de Bolsonaro ou senador? “são dois cargos honrosos”
Arthur Lira durante entrevista com Ildo Rafael. Reprodução instragram

Mais um político alagoano surge na política nacional cotado para disputar a vice-presidência em 2026. Depois de Renan Filho, que tem oi nome lembrado para compor a chapa com o presidente Lula no próximo ano, Arthur Lira vem sendo citado como possível companheiro de chapa de Jair Bolsonaro.

E sim, Lira toparia ser candidato a vice. E não necessariamente na chapa de Bolsonaro. E o Senado? Este parece ser o plano A do ex-presidente da Câmara dos Deputados. Em entrevista ao comunicador Ildo Rafael, ele afirmou que os dois cargos são “honrosos”.

Lira também defendeu que as forças que tem prestígio em Brasília se unam em todo do Estado. Será um recado para Renan Calheiros e Renan Filho.

Apesar de estar em pré campanha para senador e de ainda não ter um palanque definido com JHC , o ex-presidente da Câmara afirmou que as eleições de 2026 seriam discutidas ‘com muita tranquilidade’ com seu grupo político

Arthur Lira desconversou ao ser questionado se seria vice em uma eventual chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2026 e afirmou que o cargo “em qualquer chapa” seria honroso.

“Olhe, são dois cargos que honrariam qualquer brasileiro. Ser vice-presidente da República em qualquer chapa e ocupar uma vaga no Senado Federal, a Casa dos estados, são dois cargos muito honrosos”, afirmou

Arthur Lira disse ainda ainda que o momento ainda é de definições. “O importante é que todas as forças políticas que detêm prestígio em Brasília se unam para que o estado se desenvolva, sem muitas fofocas, sem muitas especulações”, afirmou. “E 2026 a gente vai discutir com muita tranquilidade com nosso grupo político.”

PT de Minas intensifica ‘fritura’ para barrar Pacheco no ministério

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado).

Ouriçou facções do PT mineiro a possibilidade de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ganhar ministério de Lula como prêmio a sua subserviência, após deixar a presidência do Senado. Petistas querem distância do senador. Lula já sugeriu o interesse em ter Pacheco candidato ao governo mineiro em 2026, mas alas do PT preferem um nome próprio, feminino, na disputa e rechaçam a guinada que representaria o senador. Para eles, alçar Pacheco ao posto de ministro é colocá-lo na vitrine.

Queimam o filme

A turma contrária à nomeação diz que Pacheco “não agrega” votos ao governo, já que o PSD do Senado já está representado na Esplanada.

Ministra cotada

Apesar de não ter uma atuação de grande destaque, a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos) é uma das citadas para disputar o governo.

Opções

Resistentes a Pacheco defendem ainda nomes como Beatriz Cerqueira, deputada estadual, e Margarida Salomão, prefeita de Juiz de Fora.

Pé no chã

Quem defende Pacheco cita o resultado eleitoral de 2024 em Minas Gerais. O PSD passou de 78 prefeituras para 142. O PT, de 28 para 35.

O papel de Renan Filho na aproximação de Hugo Motta com o governo Lula

O ministro dos Transportes, Renan Filho: credencial para Hugo Motta no governo Lula (MTrans)

Amigo de Hugo Motta, o ministro dos Transportes, Renan Filho, ajudou a aproximá-lo do Palácio do Planalto. Elogiou o ex-colega de Câmara em conversas com Lula, que estava ressabiado com a forte ligaçãO dele com Eduardo Cunha.

Quando o líder do Republicanos foi ao Planalto se apresentar ao presidente, usou sua ligação com Renan Filho como credencial.

Renan Filho também ajudou Motta a vencer a resistência do governador Helder Barbalho e do ministro Jader Filho, que contaram com o União Brasil de Elmar Nascimento e o PSD de Antonio Brito na coligação

À frente do MDB no Pará, a família Barbalho tem uma bancada de nove deputados na Câmara.

Marcelo Beltrão é reeleito em Coruripe, veja resultados para vereadores.

Prefeito

100% urnas apuradas
Marcelo Beltrão

Eleito

Marcelo Beltrão PP

90,22%
27.647 votos
Marcos de Jesus

Marcos de Jesus CIDADANIA

7,52%
2.303 votos
Jair Marinho

Jair Marinho SOLIDARIEDADE

2,27%
695 votos
Nulos 5,37%
Brancos 3,50%
Válidos 30.645 votos
Atualizado em 6.out.2024 às 19h29 | Fonte: TSE

Vereadores

100% Urnas apuradas
Nulos 2,44%
Brancos 1,15%
Válidos 32.421 votos
Atualizado em 6.out.2024 às 19h29
Fonte: TSE
 Eleitos
2.179 votos 6,72%E
1.885 votos 5,81%E
1.347 votos 4,15%E
1.326 votos 4,09%E
1.303 votos 4,02%E
1.280 votos3,95%E
1.243 votos 3,83%E
1.181 votos 3,64%E
9. Juarez PP
1.174 votos 3,62%E
1.114 votos 3,44%E
1.015 votos3,13%E
944 votos2,91%E
843 votos2,60%E
830 votos2,56%E
792 votos 2,44%E
836 votos 2,58%
833 votos 2,57%
763 votos 2,35%
704 votos 2,17%
20. Laranjinha MDB
662 votos 2,04%
662 votos2,04%
22. Costinha MDB
644 votos 1,99%
633 votos 1,95%
24. Kenio PP
610 votos 1,88%
603 votos1,86%
26. Zé da Ní PSB
570 votos1,76%
460 votos1,42%
363 votos1,12%
328 votos1,01%
325 votos1,00%
321 votos0,99%
250 votos0,77%
33. Wendel PSB
246 votos0,76%
231 votos0,71%
230 votos0,71%
178 votos0,55%
175 votos0,54%
168 votos0,52%
164 votos0,51%
159 votos0,49%
144 votos0,44%
98 votos0,30%
90 votos0,28%
80 votos0,25%
64 votos0,20%
43 votos0,13%
47. Ana Paula MDB
41 votos0,13%
32 votos0,10%

Eleições de 2024 antecipam disputas de 2026 em AL.

Vídeo: prévias políticas: as eleições de 2024 antecipam disputas de 2026 em AL
Imagem ilustrativa – Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil Justiça
As eleições municipais de 2024 em Alagoas se aproximam, e mais de dois milhões de eleitores se preparam para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 102 municípios do estado.

Embora o foco imediato esteja nas disputas municipais, o pleito deste ano já está sendo encarado como uma prévia decisiva para as eleições estaduais de 2026.

O grupo político que conseguir eleger o maior número de prefeitos sairá em vantagem para as futuras disputas pelo governo do estado, pelas duas vagas no Senado e pelas nove cadeiras na Câmara dos Deputados.

Neste cenário, dois partidos despontam com forte protagonismo: o MDB, de Renan Calheiros, e o PP, de Arthur Lira. Juntos, esses dois partidos somam 137 candidatos a prefeito, representando mais da metade das candidaturas em Alagoas. O MDB apresenta 82 candidatos, enquanto o PP conta com 55, reforçando o domínio dessas legendas no estado.

Projeções

As projeções indicam que MDB e PP devem concentrar entre 80% e 90% das vitórias nas urnas. Estima-se que o MDB de Renan Calheiros consiga eleger mais de 60 prefeitos, enquanto o PP de Arthur Lira deve conquistar cerca de 20 prefeituras. Essa predominância evidencia a força das duas lideranças políticas em Alagoas, que apesar de adversárias, eventualmente compartilham apoio a alguns nomes em determinados municípios, embora isso seja uma exceção à regra.

Para além das alianças pontuais, o cenário municipal reflete as articulações em torno do grupo político do governador Paulo Dantas, também vinculado ao MDB.
O grupo liderado por Dantas, Renan Calheiros, Renan Filho e Marcelo Victor deve sair amplamente fortalecido das eleições municipais, com grande parte dos prefeitos eleitos mantendo estreita ligação com o Palácio dos Palmares e o Senado. Isso garante ao grupo uma base sólida para as disputas de 2026, tanto na sucessão estadual quanto na reeleição de Renan Calheiros ao Senado.

Disputas estaduais e federais

A força eleitoral que o grupo do governador Paulo Dantas demonstra nas eleições deste ano tende a se traduzir em vitórias importantes nas futuras eleições para Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

A capacidade de mobilização e articulação política nas cidades do interior de Alagoas sugere que esse grupo tem grandes chances de eleger a maioria dos deputados estaduais e federais nas próximas eleições. Apenas Maceió, onde o atual prefeito JHC (PL) é o favorito para a reeleição, escapa desse cenário hegemônico.

Contudo, a reeleição de JHC abre um novo capítulo nas prévias de 2026. Caso o prefeito consiga renovar seu mandato, ele emerge como um potencial candidato ao Senado, disputando diretamente com Arthur Lira.
Esse possível confronto já começa a moldar os cenários políticos futuros, visto que Lira, hoje, enfrenta a possibilidade de readequar seus planos políticos, considerando a candidatura de JHC. Se JHC optar por disputar o Senado, Lira pode ser forçado a focar em sua reeleição como deputado federal, postergando uma eventual candidatura ao Senado.

Um olhar para 2026

Os desdobramentos das eleições de 2024 são mais do que um simples termômetro da atual correlação de forças. Eles indicam como o grupo político dominante poderá consolidar sua hegemonia para as eleições de 2026. Governador Paulo Dantas, ao que tudo indica, deverá concluir seu mandato e apoiar a candidatura de Renan Filho, atual ministro dos Transportes, para sua sucessão no governo do estado. Paralelamente, Renan Calheiros buscará seu quarto mandato no Senado.

As articulações em torno do MDB, com o apoio de lideranças como Marcelo Victor e Renan Filho, mostram que o grupo do Palácio dos Palmares está preparado para manter seu domínio na política alagoana, principalmente no interior. Com as alianças já estabelecidas e uma base política ampliada, as eleições municipais de 2024 devem servir como uma plataforma sólida para consolidar essa trajetória de poder por mais quatro anos.

Pesquisa Quaest candidatos para prefeito em Maceió.

Pesquisa Quaest: Rafael Brito cresce na reta final da disputa eleitoral, mas JHC continua na liderança

Foram realizadas 900 entrevistas em domicílios presenciais e uma margem de erro de três pontos percentuais

Por Redação*21/09/2024 10h10
Pesquisa Quaest: Rafael Brito cresce na reta final da disputa eleitoral, mas JHC continua na liderança
Os candidatos à Prefeitura de Maceió Lenilda Luna (UP), JHC (PL), Rafael Brito (MDB), Lobão (Solidariedade) e Nina Tenório (PCO) – Foto: Divulgação
A TV Gazeta divulgou a 2ª Pesquisa Quaest, nesta sexta-feira (20). O prefeito de Maceió, JHC (PL), segue na liderança da corrida eleitoral e seu opositor, Rafael Brito (MDB) vem crescendo no fim da disputa eleitoral.

De acordo com a pesquisa, JHC segue com 74% das intenções de voto, considerando a margem de erro, estima-se que ele tenha entre 71% e 77%. Em seguida, Rafael Brito aparece com 10%, com a margem de erro, estima-se que o emedebista tenha entre 7% e 13%, um aumento de 4%.

O candidato Lobão (Solidariedade) saiu de 4% para 3%. Com a margem, ele tem entre 0% e 6%. Lenilda Luna (UP) somava 2% das intenções e agora aparece com 1%. Com a margem, a candidata tem, no máximo, 4%.

Com isso, considerando a margem de erro, Lobão e Lenilda Luna estão tecnicamente empatados. Já a candidata, Nina Tenório (PCO) tinha 1% das intenções em agosto. Em setembro, ela foi citada, mas não pontuou.

Rony Camelinho (Agir) foi citado em agosto, mas também não pontuou. Em setembro, ele não foi citado. O candidato teve o registro de candidatura indeferido e foi considerado inapto pela Justiça Eleitoral.

Segundo a pesquisa, no cenário estimulado, em agosto, os indecisos eram 6% e agora são 5%. O percentual de quem votaria em branco, nulo ou não pretende participar do pleito caiu de 9% para 7%, caso a eleição fosse hoje.

Foram realizadas 900 entrevistas em domicílios presenciais e uma margem de erro de três pontos percentuais. Os entrevistadores foram às ruas entre os dias 17 e 19 de setembro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número: AL-00784/2024.

*Com informações da Gazetaweb

Em debate, candidatos de Rio Largo focam em propostas para saúde, educação e transporte



					Em debate, candidatos de Rio Largo focam em propostas para saúde, educação e transporte
Debate foi realizado na noite de hoje. Foto: Ailton Cruz

2º bloco

Neste bloco, os candidatos continuaram fazendo perguntas entre si. Izabelle Lins foi cobrada por Silvano sobre a gestão dela no Hospital Ib Gatto e o plano de governo, que estaria incompleto (ela negou e garantiu apresentá-lo ‘por estes dias’). Para falar da educação, Professor Romildo defendeu a própria gestão de uma escola municipal, assegurou revolucionar a área, aumentar os indicadores do Ideb e recuperar o colégio Judith Paiva.

Pedro Victor criticou o que considera ser o ‘péssimo’ serviço da empresa de transporte Veleiro e reafirmou que nenhum usuário de ônibus urbano pagará passagem na cidade, se ele for eleito. Zé Ivan foi incitado a falar sobre corrupção e citou o histórico pregresso de gestores que foram investigados por irregularidades na administração. Silvano também falou sobre este assunto e revelou que a cidade sofre com desvios de recursos públicos há três décadas.

3º bloco

Os candidatos fizeram perguntas sobre habitação, saúde, assistência social, funcionalismo público e educação, temas pré-definidos por sorteio. Silvano falou do conjunto residencial Edson Novaes, que ainda não foi entregue pela prefeitura, e prometeu fazer uma gestão próxima do governo federal para construção de casas populares na cidade pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Zé Ivan prometeu saúde de excelência, com oferta de insumos, exames e atendimentos à população.

Na assistência social, Izabelle disse que vai reativar os programas federais, além de dobrar a quantidade e o valor do Bolsa Família Municipal. Ela também denunciou suposta troca de votos por cestas básicas no pleito da cidade. Pedro Victor prometeu a valorização dos servidores, com reajuste periódico, diálogo com os sindicatos de classe e realização de concursos públicos, além de ampliar o número de creches Cria. Professor Romildo quer estruturar a rede municipal de ensino, levando a ideia dos Gigantinhos (creches implantadas em Maceió) e as escolas cívico-militares para a cidade.



					Em debate, candidatos de Rio Largo focam em propostas para saúde, educação e transporte
Programa foi dividido em quatro blocos com critérios previamente definidos. Foto: Ailton Cruz

4º bloco

No último bloco, os candidatos fizeram as considerações finais e aproveitaram para falar diretamente com os eleitores, exaltar as qualificações pessoais e pedir o voto dos indecisos.

Municípios de Alagoas solicitam tropas federais para as eleições



					Municípios de Alagoas solicitam tropas federais para as eleições
Nesta semana, TRE/AL também discutiu segurança geral do pleito em uma reunião. Ailton Cruz

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) já recebeu solicitações de tropas federais para as eleições municipais nas cidades de Pindoba, Marechal Deodoro, Junqueiro, Teotônio Vilela e Estrela de Alagoas. O pedido foi encaminhado à Secretaria de Segurança Pública (SSP) e aguarda a decisão do pleno do órgão.

De acordo com o Procurador Eleitoral Federal, Marcelo Lobo, Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral – que abrange MPF e MP/AL – e também as forças policiais, especialmente a polícia federal, polícia civil e polícia militar, estão unidos para garantir que todo o aparato necessário esteja disponível nos dias que antecedem as eleições e no próprio dia da votação. “O objetivo é assegurar que todos os [2,4 milhões] eleitores de Alagoas possam votar com tranquilidade e segurança”.

Ao avaliar esta reta final das eleições municipais, o Procurador do MPF Eleitoral revelou que as eleições estão sendo “muito bem” acompanhadas pelos colegas promotores eleitorais, o que justifica a tranquilidade até o momento”. No entanto, reconheceu que “estamos entrando na reta final, na fase mais crítica das eleições, onde as tensões costumam aumentar e as tentativas de irregularidades podem se intensificar”.

Conforme informado pelo TRE, a SSP deve se manifestar no ofício sobre a capacidade de garantir a segurança nessas localidades com as polícias estaduais. Com base nessa resposta, o colegiado decidirá sobre a solicitação.

Caso o pedido seja negado, há a possibilidade de recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se for aceito, a situação será comunicada ao TSE, que, por sua vez, informará o Exército Brasileiro.

Além disso, o TRE/AL destacou que as solicitações nos quatro municípios partiram de partidos políticos e de um juiz eleitoral, devido a possíveis casos de violência.

O TRE também pode solicitar agilidade na análise dos casos de cada cidade antes da eleição, mas o prazo para essa avaliação ainda não foi divulgado. Neste ano, o órgão já recebeu mais de 140 denúncias de supostas irregularidades.

Gazweb

Petrobras tem rombo de R$ 2,6 bi no segundo trimestre

A Petrobras teve um resultado negativo de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024 devido a eventos que impactaram o resultado contábil, mas com efeito residual no caixa.

De acordo com a companhia, o principal item é a adesão da Petrobras, em junho de 2024, ao edital de contencioso tributário, “que possibilitou o encerramento de relevantes disputas judiciais envolvendo afretamentos de embarcações ou plataformas e seus respectivos contratos de prestação de serviços. O acordo trouxe previsibilidade para o dispêndio de recursos pela companhia e evitou custos financeiros com a manutenção de garantias judiciais e outras despesas processuais”.

A presidente da estatal, Magda Chambriard, ficaram dentro do esperado: “os resultados operacionais foram sólidos e ocorreram dentro do esperado. Eventos não recorrentes, como o acordo tributário com o Ministério da Fazenda, que trouxe vantagens expressivas para a empresa e para a União, e a marcante volatilidade cambial no período, sem efeito no caixa nem no patrimônio da companhia, impactaram a contabilidade interna da empresa, afetando também o resultado do trimestre.”

Segundo Magda, o nível de endividamento também ficou dentro do previsto no Plano Estratégico e a empresa apresentou relevante geração de caixa, que demonstra “o quanto de valor podemos gerar com nossas operações”.

“Com bom fluxo de caixa e dívida baixa, estamos investindo na nossa produção de petróleo, gás e derivados, na reposição de reservas e na transição energética, de modo a garantir a sustentabilidade da Petrobras no longo prazo. Nossa maior prioridade é construir o caminho para que a Petrobras das próximas décadas continue sendo tão ou mais relevante quanto a Petrobras de hoje para o Brasil.”

A Petrobras informou que teve forte geração de caixa no segundo trimestre deste ano, registrando Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhões, superior ao observado no primeiro trimestre do ano. O fluxo de caixa é um indicador da capacidade da companhia de gerar recursos a partir de suas operações regulares e é um índice relevante para avaliar o desempenho de uma empresa.

“No mesmo período, a dívida bruta da Petrobras apresentou queda de cerca de US$ 2,2 bilhões, o equivalente a 3,6%, em comparação ao trimestre anterior, atingindo US$ 59,6 bilhões. A dívida financeira diminuiu cerca de US$ 1,4 bilhão, o equivalente a 5,1%, para US$ 26,3 bilhões, o menor nível desde 2008”.

A companhia informou que, apesar do resultado negativo no segundo semestre de 2024, vai pagar dividendos aos acionistas. A Política de Dividendos da estatal está atrelada ao fluxo de caixa operacional e garante a remuneração aos acionistas. Os dados são alguns dos destaques dos Resultados Financeiros do segundo trimestre de 2024, divulgados nesta quinta-feira (8).

Investimentos

A Petrobras realizou investimentos significativos no segundo trimestre, totalizando US$ 3,4 bilhões, com foco principalmente em grandes projetos do pré-sal. Nos primeiros seis meses do ano, os investimentos somaram US$ 6,4 bilhões, representando um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da Petrobras do segundo trimestre aumentou 4% em relação ao trimestre anterior, refletindo o aumento de 10% nas receitas de exportação de petróleo, beneficiadas pela valorização do Brent, petróleo extraído do Mar do Norte e comercializado na Bolsa de Londres.

As operações da Petrobras seguem contribuindo fortemente para a sociedade brasileira. No segundo trimestre de 2024, a Petrobras pagou R$ 70 bilhões em tributos aos diversos entes federativos (União, estados e municípios), 24% a mais do que o segundo trimestre de 2023.

Além disso, foram pagos R$ 14 bilhões em dividendos ao grupo de controle (União), totalizando expressivos R$ 84 bilhões de retorno direto à sociedade, referentes somente ao segundo semestre.

Clique aqui e confira a íntegra do Relatório de Desempenho Financeiro do segundo trimestre de 2024.

 

*Com Agência Brasil

Efeito Renan Filho: um fator que pode mudar planos de muitos políticos



					Efeito Renan Filho: um fator que pode mudar planos de muitos políticos
Paulo Dantas e Renan Filho: grupo tem força para eleger próximo governador de Alagoas. Reprodução

Nas últimas semanas, a disputa pela indicação do vice na chapa de João Henrique Caldas (JHC), atual prefeito de Maceió e candidato á reeleição, tem sido um dos principais assuntos na imprensa. Essa especulação também ocorre em Arapiraca, onde Luciano Barbosa, candidato à reeleição, enfrenta desafios semelhantes.

A expectativa é que tanto JHC quanto Luciano Barbosa possam deixar as prefeituras em 2026 para disputar cargos maiores, como o governo ou o Senado. É nesse possível cenário que a escolha do candidato a vice aumenta de tamanho. Para deixar o cargo, o prefeito quer um vice de sua confiança, o que normalmente não vai ao encontro do que pensam seus aliados.

No entanto, há um importante fator que pode mudar este cenário político: “efeito Renan Filho”. O atual ministro dos Transportes e senador por Alagoas, deixou o governo estadual após oito anos com uma avaliação muito positiva. Além disso, faz parte de um grupo político poderoso, que inclui o governador Paulo Dantas, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Victor, e o senador Renan Calheiros, além de muitos outros líderes influentes.

Para se ter uma ideia da força deste grupo, são 14 dos 27 deputados estaduais, quatro dos nove deputados federais, dois dos três senadores e 70 dos 102 prefeitos no estado, além do governador, claro.

Essa força torna o grupo capaz de eleger candidatos até então pouco conhecidos para o governo, como foi o caso de Paulo Dantas em 2022. E teria meios para eleger qualquer nome ao governo em 2026, especialmente Renan Filho.

Tanto é que muitos projetos políticos são traçados levando em consideração o futuro do atual ministro dos Transportes. Há rumores de que Renan Filho está considerando seriamente uma candidatura ao governo de Alagoas em 2026. Isso poderia mudar completamente o panorama eleitoral.

Muitos acreditam que, com Renan Filho na disputa, figuras como JHC e Luciano Barbosa não arriscariam deixar suas prefeituras para enfrentá-lo.

O “efeito” de uma candidatura de Renan Filho pode mudar alguns planos traçados agora. Em Maceió, o projeto seria eleger JHC com um vice indicado por Arthur Lira, para viabilizar a candidatura do atual prefeito a governador e do presidente da Câmara dos Deputados a senador. Já o senador Rodrigo Cunha quer ser o vice, para disputar a reeleição em Maceió, apostando num eventual afastamento de JHC em 2026.

O problema é que se Renan filho realmente se candidatar ao governo, é provável que JHC continue na prefeitura até o final do seu mandato ou dispute o Senado e o mesmo pode acontecer com Luciano Barbosa.

E o ministro, o que diz? Sem segredos, ele tem repetido que se for necessário será candidato ao governo. Mas essa é outra história.

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