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Geraldo Azevedo e Chico César trazem Violivoz para Maceió

Mais se 100 mil pessoas já aplaudiram de pé Violivoz em apresentações que aconteceram sempre em casas lotas de Norte a Sul do País. Em Maceió, a dupla encantou a plateia em novembro de 2021. E como tudo que é bom merece bis, no dia 3 de junho a emoção do encontro de Geraldo Azevedo e Chico César vai ser desfrutada novamente pelo público no Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções.

Sobre a primeira apresentação de Violivoz em Maceió, a produtora Sue Chamusca comenta: “Foi um momento indescritível. Nosso primeiro show depois de 2 anos agonia, tristeza e sofrimento provocados pela pandemia. E nada mais significativo que esse reencontro com a plateia tenha sido com o show desses dois grandes artistas. Dois cantautores nordestinos fundamentais na história da música do Brasil e por quem tenho profunda admiração”.    

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A admiração e o respeito que Geraldo Azevedo e Chico César têm um pelo outro tornam-se evidentes quando eles se encontram para tocar e falar de música. Algo que se reflete no palco. Em Violivoz eles revisitam os respectivos repertórios. Cantam sucessos como “Dia Branco”, “Deus Me Proteja”, “Moça Bonita”, “Onde Estará o Meu Amor”, “Bicho de 7 Cabeças” e “Mama África”, além das duas canções compostas especialmente para a turnê, “Nem na Rodoviária” e “Tudo de Amor”.

Sobre Geraldo Azevedo – Nascido na zona rural de Petrolina há 78 anos, na beira do Rio São Francisco, Geraldo conviveu com a música desde cedo. Sua mãe, professora, cantava e promovia eventos culturais na escola que funcionava em sua própria casa. Nestes eventos, aos quatro anos de idade, Geraldo Azevedo já cantava e se apresentava.

Aos cinco anos, ganhou seu primeiro violão, confeccionado pelo pai, e já arriscava os primeiros acordes. Mais tarde, na adolescência, com o surgimento da bossa nova, Geraldo encantou-se pela música de João Gilberto, e passou a estudar o instrumento com mais afinco, como autodidata, com apenas 12 anos.

Iniciou sua carreira musical em um programa de rock na rádio difusora de Petrolina e, logo, passou a apresentar o programa Por Falar em Bossa Nova. Mudou-se para Recife para cursar arquitetura, mas a música falou mais alto. Formou parcerias de sucesso e começou a se apresentar em universidades, participando de alguns coletivos de artistas e fazendo trabalhos que uniam o teatro, a literatura e a música.

Logo o artista começou também a compor, mudou-se para o Rio de Janeiro e tornou-se um dos mais requisitados violonistas do país. Como músico, acompanhou Geraldo Vandré e – durante os anos de chumbo da ditadura – foi preso e torturado, só retomando a carreira no início dos anos 70, ao reencontrar-se com o Alceu Valença. Lançou com ele o seu primeiro disco, Quadrafônico, que funde o rock com as influências regionais.

O seu primeiro LP solo veio em 1977. Depois disso, Geraldo Azevedo lançou um sucesso atrás do outro, em mais de 50 anos de parcerias, com outros nomes como: Luiz Gonzaga; Chico César; Elba Ramalho e Zé Ramalho. Nos anos 90, Geraldo se juntou a Elba, Zé Ramalho e Alceu Valença para percorrer o Brasil com o show O Grande Encontro, um dos mais importantes eventos da música nordestina de todos os tempos. Hoje o cantautor pernambucano coleciona 22 álbuns lançados e é admirado de Norte a Sul do Brasil.

Chico César – nascido em Catolé do Rocha (Paraíba) há 58 anos e batizado com o nome de Chico César é Francisco César Gonçalves, aos 16 anos, se mudou para João Pessoa para estudar. Fez faculdade de Jornalismo e, durante o período de estudante, participou de diversos projetos culturais que envolviam poesia e música. Esse foi um período marcado pela ditadura militar, e tudo que Chico estava envolvido fazia oposição ao regime, inclusive participou de um grupo chamado “Guerrilha Cultural”.

Quando se formou na universidade, aos 21 anos, se mudou para São Paulo e lá começou a trabalhar como revisor de textos da Editora Abril. Nesse meio tempo, treinava violão com frequência. Até que, em 1991, foi chamado para participar de uma turnê na Alemanha. Era o início da sua história no mundo da música.

Cuscuz Clã foi a sua primeira banda. O nome era uma alusão irônica ao movimento racista que ocorreu nos EUA.  Em 1995 Chico lança seu primeiro álbum, o chamado “Aos Vivos” que apresentava a música “Mama África“, uma das mais conhecidas de sua carreira e bastante premiada pelo mundo. Vieram outros 11 álbuns, inúmeras parcerias e uma lista interminável de sucessos.

Com sua poesia forte, ironia peculiar, Chico César desde o início da carreira traz em seu canto a defesa da liberdade, o combate ao racismo, a homofobia, a xenofobia e a qualquer outro tipo de preconceito.

Então, prepare o seu coração, garanta logo o seu ingresso e confira Violivoz.  Os ingressos estão à venda presencialmente no Petit Paris (Jatiúca) e on line pelo site www. Ingressodigital.com.

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