Governo de Alagoas amplia ensino integral para 62 escolas
O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vai ampliar de 53 para 62 o número de escolas estaduais com oferta de ensino integral para o ano letivo 2020. Este ano, unidades de Maceió, Quebrangulo, Igaci e Inhapi começam a oferecer a modalidade.
O governador em exercício Luciano Barbosa destaca a importância da ampliação do Programa Alagoano de Ensino Integral (Palei) para a rede estadual. “O ensino integral tem excelentes resultados por trabalhar o projeto de vida dos estudantes e a formação integral do aluno, dando a ele o protagonismo para que pavimente seu futuro”, frisa.
Ele também falou da evolução do programa desde 2015, quando foi implantada a primeira unidade de ensino integral da rede estadual, a Escola Marcos Antônio, no complexo Benedito Bentes. “Esta escola teve nota do Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] acima da média nacional. Isso é muito positivo, pois a receptividade deste modelo entre alunos e pais encorajou outras iniciativas. Por isso, estamos ampliando e investindo cada vez mais nesta modalidade”, afirma o governador em exercício.
Novas escolas – No ano letivo 2020, passam a ofertar o ensino integral as escolas estaduais Elza Soares, de Quebrangulo; Coité das Pinhas, em Igaci; Rubens Nunes, em Inhapi; Tarcísio de Jesus, em Maceió e seis escolas do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa): Moreira e Silva, José da Silveira Camerino, Maria José Loureiro, Laura Dantas, D. Pedro II e Maria Rosália Ambrozzio. Outras quatro unidades do complexo educacional da Avenida Fernandes Lima já ofereciam a modalidade: Princesa Isabel, Afrânio Lages, Vitorino da Rocha e Teotônio Vilela.
Outra novidade é que, este ano, oito escolas vão dispor do regime integral tanto no ensino fundamental quanto no médio. São elas: escolas estaduais Edmilson Pontes, Maria das Graças de Sá Teixeira, Salete de Gusmão, Mota Trigueiros, todas de Maceió; Xingó II, de Piranhas; Humberto Mendes, de Palmeira dos índios; Lions Club, de Arapiraca e Laura Chagas, de Santana de Ipanema.
A proposta – O Ensino Integral é uma modalidade que, mais do que uma jornada ampliada de estudos, propõe uma aprendizagem mais ampla, desenvolvendo não só o aspecto cognitivo/intelectual, mas também o emocional, físico, social e cultural dos estudantes.
O desenvolvimento integral do aluno ocorre por atividades que vão além do currículo tradicional, com a oferta de disciplinas eletivas, projetos integradores, clubes juvenis e estudos orientados, dentre outras ações. Essas ações podem ser contempladas em iniciativas de protagonismo juvenil voltadas ao esporte, cultura, inclusão social, iniciação científica, entre outros.