Mais de sete mil alagoanos perderam o emprego em abril, revela Caged
Um total de 7.095 trabalhadores alagoanos perderam o emprego em abril deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. De janeiro a abril, Alagoas perdeu 26.979 postos, dos quais 3.782 foram em Maceió.
Dos mais de sete mil demitidos em abril, 2.021 atuavam no setor de Serviços, com destaque para o segmento de Alimentação, que inclui bares e restaurantes. Outros 1.116 no ramo de Alojamentos, que englobo pousadas, hotéis e pensões. Já o segmento de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas teve saldo negativo de 1.608 empregos.
“O volume de desemprego gerado em abril praticamente responde por todo o quadrimestre. Em janeiro e fevereiro tivemos saldo positivo na geração de empregos e, com isso, de janeiro a março a capital havia perdido apenas 174 postos de trabalho. Porém, com a paralisação da maioria das atividades econômicas, o saldo de desemprego chegou a 3.608 somente em um mês”, reforça Felippe Rocha, assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL).
Em todo o País, foram perdidos mais de 860 mil postos de trabalho em abril, destacando-se o setor de Serviços, com menos 362 mil empregos. Em seguida, o setor de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas reduziram o volume de funcionários em 230 mil, no mesmo mês.
Os indicadores comprovam que, em todo o país, os setores que mais desempregaram foram Comércio e Serviços. Para o presidente da Fecomércio em, Gilton Lima, os números refletem o que o setor já vinha sentindo na prática. “Os empresários estão angustiados com a situação e buscam alternativas para a preservação de empregos, pois os colaboradores são essenciais para ao bom andamento das empresas. Mas como manter os empregos com as portas fechadas?”, questiona.